21 dezembro 2010

Eu não entendo.


A sociedade diz que o Bob Esponja é gay. Ela diz que Coca-Cola é do diabo. Diz que a Disney é do diabo. Diz que a Xuxa, inspiração e alegria dos baixinhos, é do diabo. Diz que a Katy Perry fez pacto com o capeta. Diz que Restart é coisa de gay. Diz que ser emo é gay. A sociedade diz que amor entre pessoas do mesmo sexo é repugnante. A sociedade rotula pessoas com gostos diferenciados. A sociedade diz que a Hello Kitty é do capeta. Ela vê mensagem subliminar em tudo. O homem procura um defeito numa coisa sem defeitos. Vê a maldade onde não há. Enfim, as coisas boas que existem dentro da terra são destruídas pela mesma espécie que as criam. E elas não são criadas com maldade. O homem não cria coisas más, ao contrário, cria coisas boas, mas ele mesmo torna essas coisas boas em más. É como uma grande necessidade de estragar a si próprio. Se coisas novas fossem criadas, ao invés de perder tempo estragando as existentes, o mundo seria, todo dia, uma grande novidade. Teríamos uma vontadinha a mais de viver, mesmo com os sofrimentos pessoais. E Rock’n Roll não é do capeta, é uma forma de expressão. Gritar é normal e todos deveriam gritar ao mundo sua indignação, quem sabe dessa forma ele mudaria.

Um comentário:

  1. Pois é o ser humano gosta de rotular o desconhecido antes de conhecê-lo isso é fato.

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